Esta peça de cerâmica está inserida na exposição patente "Coração em Contramão" por Liliana Velho que apresenta uma coleção de corações modelados à mão feitos de cerâmica, grés e porcelana.

Cada coração é uma representação única, carregada de simbolismo e significado apresentando diferentes texturas e cores. Como escreveu o poeta Luís Miguel Nava, "o coração é como uma cidade que tem um espelho como subúrbio e o mar que se desfaz na memória, onde o coração é encontrado".

As peças expostas exploram o coração como músculo e metáfora do amor e desamor. Alguns corações são esculpidos como edifícios ou casas, como se a emoção e a vida pulsassem dentro deles. Voltando a Nava "agora que alguém fez dos nossos corações refinarias, o fumo irrompe dir-se-ia que cheio de emoção das chaminés".

"Coração em Contramão" é uma celebração do coração humano e de todas as suas complexidades, mas também das vulnerabilidades e cicatrizes onde se pode descobrir a poesia que existe no coração de cada peça.